Biografia de Van Gogh

Biografia do Van Gogh: principais fatos sobre a vida do artista

Quem nunca ouviu falar de Van Gogh antes, não é mesmo? Esse homem, que foi um grande artista e que ainda é reconhecido até hoje, ficou famoso com o seu quadro “A Noite Estrelada” (1889).

Van Gogh nasceu em 1853 e morreu em 1890, ou seja, sua história foi escrita há muitos anos atrás. Mesmo assim, fez história com suas obras artísticas.

Conhecer um pouco mais sobre a história de vida de pessoas que marcaram uma geração é algo incrível e que pode servir de inspiração para muitas pessoas que passam por situações parecidas ou que estão desacreditadas da vida.

A biografia do Van Gogh é uma história cheia de altos e baixos, sofrimento, dores e, claro, muita arte envolvida. Se você quer conhecer a história desse grande homem, continue lendo o conteúdo até o final para não perder nenhum detalhe sobre essa história.

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Biografia do Van Gogh

Vincent Willem Van Gogh foi um pintor pós-impressionista que, atualmente, é considerado um dos mais influentes e famosos do ocidente. Vincent era holandês e viveu no final do século 19 (XIX), mas seu trabalho como artista só teve o devido reconhecimento depois que ele faleceu.

O século XX, principalmente em seu início, foi marcado pelas obras de Van Gogh, principalmente na área do expressionismo.

Vincent Van Gogh tinha apenas 37 anos quando veio a falecer, deixando todas as suas obras para trás – que se tornariam o que são hoje para o mundo da arte.

A vida de Van Gogh na infância

Vincent sempre teve uma vida difícil, incluindo em sua infância. Ele nasceu em Zundert/Holanda, no dia 30 de março de 1853. Ele foi o irmão mais velho dos seis filhos de Theodorus van Gogh e de Ana Cornelius Carbentus.

Quando criança, teve a vida marcada pela pobreza e muitas doenças, sendo filho de pastor e que não podiam arcar com muitos custos.

O que se destaca em sua vida, tanto na infância quanto na vida adulta, é a presença de seu irmão mais novo, Theo, que é sempre mencionado em sua história de vida. Theo foi o único irmão que fez parte da vida de Vincent e que o ajudou em momentos turbulentos.

Vincent e os estudos

Vincent nunca foi muito chegado aos estudos, mas gostava de ler e isso o ajudou a conquistar muito do conhecimento de sua vida. Aos 15 anos ele abandonou a escola e logo depois arranjou um trabalho, graças a seu tio, na área artística – ajudando um comerciante de artes.

Com o passar dos anos, Vincent mudou para outras cidades e chegou a viver em Londres e em Paris, e foi em Amsterdam que ele se encontrou nos assuntos sobre religião e estudou Teologia.

Ainda entre os seus 20 anos de idade, buscou se dedicar à religião e se tornar um missionário, só que não obteve sucesso nessa área e acabou deixando de lado toda essa questão religiosa.

A arte

Claro, a arte teve grande papel na vida de Vincent Van Gogh, afinal, ele criou grandes obras neste meio. Ele frequentou a Escola de Belas-Artes, onde obteve boa parte de seus conhecimentos artísticos.

Neste meio tempo, ele teve dois envolvimentos românticos em sua curta vida, mas nenhum foi para frente e só resultou em dor e mais solidão pelos próximos anos.

A arte sempre esteve presente, sempre buscando aperfeiçoar seus estudos e se dedicar ao que fosse feito. Ele acabou vivendo na casa do pai por alguns anos, em algumas idas e vindas, e só com a morte do pai ele vai para Antuérpia e começa a mudar sua história com a arte.

Esse período foi de grande importância para sua carreira como artista, onde pode estudar mais sobre a arte japonesa. Van Gogh fez artes muito famosas e reconhecidas mundialmente utilizando o conhecimento obtido nessa época de sua vida.

Van Gogh pelo mundo

Como citamos, Theo foi um personagem muito importante na história de vida de Van Gogh, seu irmão. Vincent chegou a morar com Theo, em Paris, no ano de 1886.

Muitas experiências foram vividas por lá, tendo contato com vários artistas e de estilos de arte impressionistas e do pontilhismo.

Em mais uma mudança de cidade, dessa vez indo para o Sul da França (Arles), convive por um tempo com seu amigo Paul Gauguin (1848-1903). Claramente, essa convivência não deu muito certo e os planos que eles tinham de trabalhar juntos foi por água abaixo.

Foi neste período em que Van Gogh faz algo que fica marcado em sua história e ajudando a reconhecê-lo até nos dias de hoje. Ele corta sua própria orelha, em um acesso de raiva, para que enviem ao ex-amigo Paul.

A vida de Van Gogh não ia nada bem, dependendo sempre de seu irmão Theo em muitas ocasiões e não conseguindo chegar ao ápice de seu trabalho com a arte.

Tudo isso, levou-o a enfrentar uma forte depressão no fim de sua vida.

Van Gogh e o fim

Van Gogh chegou a se internar para tratar o problema psicológico, tendo sempre as pinturas como uma forma de aguentar tudo o que ele passou até aquele momento de sua vida.

Antes de sua morte, que é duvidosa até hoje, chegou a visitar o seu irmão Theo e a família dele, alguns amigos e até pintou mais algumas telas.

Algum tempo depois, Vincent é baleado e morre dois dias depois, em 27 de Julho de 1890. Pouco se sabe sobre a real causa de sua morte, se foi suicídio ou se alguém atirou nele.

Dizem que foram alguns garotos, o que não pode ser considerado mentira já que não encontraram a arma do crime. Independente do ocorrido, Van Gogh não falou sobre até morrer nos braços de seu amado irmão.

Um fato curioso é que Theo morreu apenas 6 meses depois, e muitos dizem que foi por não conseguir viver sem o irmão por perto.

Conclusão

A vida e o tempo não foram leves com Van Gogh, que sofreu tudo o que ocorreu em sua vida e sem receber o devido reconhecimento pelo que ele fazia tão bem e com a alma – que era pintar suas telas.

Hoje, suas obras são estudadas, tidas como exemplos e sua história é contada em filmes, livros, salas de aulas e em vários outros lugares onde a arte esteja presente.

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